Rebeldes sírios executaram pelo menos 20 soldados em Aleppo no fim de semana passado, anunciou nesta segunda-feira (10) o opositor Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Estes soldados foram capturados no quartel Hanano na sexta-feira ou sábado pelos rebeldes e executados em outro local. Tinham as mãos atadas e os olhos vendados", afirmou à France Presse o presidente da ONG com sede no Reino Unido.
Imagens de vídeo mostram o que seriam os corpos de militares sírios mortos por rebeldes em Aleppo (Foto: AFP)
Segundo um novo relatório da comissão de investigação da ONU divulgado em 15 de agosto, as forças governamentais sírias e suas milícias cometeram crimes de guerra e contra a Humanidade, enquanto a oposição armada cometeu crimes de guerra, mas em menor escala.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez nesta segunda um apelo no Conselho de Direitos Humanos da ONU para que os autores de "crimes de guerra" na Síria sejam julgados, enquanto a alta comissária para os direitos humanos, Navi Pillay, pediu uma investigação sobre o massacre de Daraya.
Em Aleppo, os rebeldes tomaram na sexta-feira o controle parcial de um quartel militar em Hanano, de onde tinham sido expulsos após violentos confrontos com o Exército.
Procurados pela AFP, os combatentes do Exército Sírio Livre (ESL, rebeldes) afirmaram que o quartel estava vazio e que foi bombardeado por pelo menos sete tanques na tentativa das forças do governo de impedir o acesso dos insurgentes às armas que poderiam estar armazenadas.
A força aérea continua a metralhar vários bairros rebeldes, na sequência de um ataque contra edifícios residenciais executado pelas forças leais ao regime que matou 28 pessoas, segundo o OSDH. Pouco antes das 15h, dois MiGs lançaram duas bombas e metralharam a região, observaram jornalistas da France Presse.
Perto de Damasco, a artilharia pesada do Exército teve como alvo Sayeda Zeinab, local de peregrinação xiita. Intensos combates e bombardeios foram registrados em Deraa (sul), Idleb (noroeste), Hama e Homs (centro) e na província de Damasco, indicou a ONG, que relatou 27 mortes nesta segunda-feira, de acordo com uma contagem preliminar, após a morte de 160 pessoas no domingo.
"Sei que esta é uma missão muito difícil, mas acho que não tenho o direito de recusar assistência ao povo sírio", disse o novo emissário Brahimi, após uma reunião com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi.
Ele acrescentou que planeja viajar à Síria "nos próximos dias".
Brahimi, que assumiu o cargo em 1º de setembro após a renúncia de seu antecessor, Kofi Annan, também se reunirá com o presidente egípcio, Mohamed Morsi.
Enquanto isso, uma primeira reunião do grupo de contato proposta pelo presidente Morsi deve ser realizada "na noite desta segunda-feira com os vice-ministros das Relações Exteriores dos quatro países" (Egito, Irã, Arábia Saudita e Turquia), disse o chanceler do Egito, Mohammed Kamel Amr.
O Cairo indicou que o Egito vai tentar chegar a um consenso sobre o "fim imediato dos assassinatos e da violência" e "a necessidade de lançar um processo político, com a participação dos vários componentes do povo sírio".
Teerã enviou seu vice-ministro das Relações Exteriores ao Cairo, enquanto Damasco afirmou na sexta-feira que o presidente egípcio tinha "assinado a sentença de morte" do grupo de contato ao criticar o regime sírio.
Até agora, o Irã descartou esforços diplomáticos para tentar encontrar uma solução para a crise, principalmente do "Grupo de Trabalho sobre a Síria", envolvendo os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, a Turquia e os representantes dos países da Liga Árabe.
Imagens de vídeo mostram o que seriam os corpos de militares sírios mortos por rebeldes em Aleppo (Foto: AFP)
Segundo um novo relatório da comissão de investigação da ONU divulgado em 15 de agosto, as forças governamentais sírias e suas milícias cometeram crimes de guerra e contra a Humanidade, enquanto a oposição armada cometeu crimes de guerra, mas em menor escala.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez nesta segunda um apelo no Conselho de Direitos Humanos da ONU para que os autores de "crimes de guerra" na Síria sejam julgados, enquanto a alta comissária para os direitos humanos, Navi Pillay, pediu uma investigação sobre o massacre de Daraya.
Em Aleppo, os rebeldes tomaram na sexta-feira o controle parcial de um quartel militar em Hanano, de onde tinham sido expulsos após violentos confrontos com o Exército.
Procurados pela AFP, os combatentes do Exército Sírio Livre (ESL, rebeldes) afirmaram que o quartel estava vazio e que foi bombardeado por pelo menos sete tanques na tentativa das forças do governo de impedir o acesso dos insurgentes às armas que poderiam estar armazenadas.
A força aérea continua a metralhar vários bairros rebeldes, na sequência de um ataque contra edifícios residenciais executado pelas forças leais ao regime que matou 28 pessoas, segundo o OSDH. Pouco antes das 15h, dois MiGs lançaram duas bombas e metralharam a região, observaram jornalistas da France Presse.
Perto de Damasco, a artilharia pesada do Exército teve como alvo Sayeda Zeinab, local de peregrinação xiita. Intensos combates e bombardeios foram registrados em Deraa (sul), Idleb (noroeste), Hama e Homs (centro) e na província de Damasco, indicou a ONG, que relatou 27 mortes nesta segunda-feira, de acordo com uma contagem preliminar, após a morte de 160 pessoas no domingo.
"Sei que esta é uma missão muito difícil, mas acho que não tenho o direito de recusar assistência ao povo sírio", disse o novo emissário Brahimi, após uma reunião com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi.
Ele acrescentou que planeja viajar à Síria "nos próximos dias".
Brahimi, que assumiu o cargo em 1º de setembro após a renúncia de seu antecessor, Kofi Annan, também se reunirá com o presidente egípcio, Mohamed Morsi.
Enquanto isso, uma primeira reunião do grupo de contato proposta pelo presidente Morsi deve ser realizada "na noite desta segunda-feira com os vice-ministros das Relações Exteriores dos quatro países" (Egito, Irã, Arábia Saudita e Turquia), disse o chanceler do Egito, Mohammed Kamel Amr.
O Cairo indicou que o Egito vai tentar chegar a um consenso sobre o "fim imediato dos assassinatos e da violência" e "a necessidade de lançar um processo político, com a participação dos vários componentes do povo sírio".
Teerã enviou seu vice-ministro das Relações Exteriores ao Cairo, enquanto Damasco afirmou na sexta-feira que o presidente egípcio tinha "assinado a sentença de morte" do grupo de contato ao criticar o regime sírio.
Até agora, o Irã descartou esforços diplomáticos para tentar encontrar uma solução para a crise, principalmente do "Grupo de Trabalho sobre a Síria", envolvendo os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, a Turquia e os representantes dos países da Liga Árabe.
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