O atentado mais sangrento aconteceu em Kirkuk, 250 quilômetros ao norte de Bagdá, onde pelo menos oito pessoas foram mortas esta manhã e 30 ficaram feridas por causa da explosão de um carro-bomba perto da entrada de um centro de recrutamento da polícia.
A esta explosão se soma um ataque armado na madrugada passada que tirou as vidas de 11 pessoas, entre elas dois oficiais do Exército, e causou ferimentos em oito soldados contra um posto de controle militar cerca de Balad, 80 quilômetros ao norte de Bagdá.
A fonte explicou que os terroristas usaram armas com silenciador e colocaram no lugar vários artefatos que explodiram quando chegaram reforços militares ao local.Além disso, pelo menos quatro civis morreram e outros seis ficaram feridos pela explosão consecutiva de dois artefatos perto do consulado francês na rua Bagdá no centro da cidade de Nassiriya, 350 quilômetros ao sul da capital.
A fonte acrescentou que outras duas pessoas perderam a vida e sete ficaram feridas pela detonação de um carro-bomba estacionado nas proximidades da Frente Turcomana iraquiana em Tal Afar, 70 quilômetros ao oeste de Mossul, no norte do país.
Um ataque similar em um mercado popular da região de Al Quiba, na cidade de Basra, 560 quilômetros ao sul da capital, causou a morte de três pessoas e ferimentos em outras dez.
A essas vítimas se somam dois oficiais da Polícia e um civil que morreram pela explosão de uma carga explosiva quando iam para a casa de um soldado, onde esta manhã explodiu uma bomba sem causar vítimas na área militar de Suleiman Bik, no povoado de Tuz, 220 quilômetros ao norte de Bagdá.
Além disso, dois seguranças do prefeito de Tuz e nove civis sofreram ferimentos pela explosão de um carro-bomba durante a passagem do veículo do vereador, disse a fonte.Outro veículo carregado com explosivos explodiu no bairro industrial de Al Huweiya, 65 quilômetros ao sudoeste de Kirkuk, e deixou três civis feridos, além de danos materiais a lojas.
O Iraque foi palco nos últimos meses de uma alta da violência com frequentes ataques dirigidos contra as forças de segurança, desde a retirada das tropas americanas em dezembro do ano passado.
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