terça-feira, 30 de outubro de 2012

General Indjai pressiona cancelamento de conferência de imprensa de capitão amotinado


General Indjai pressiona cancelamento de conferência de imprensa de capitão amotinado
A conferência de imprensa do capitão Pansau Intchama, principal suspeito da tentativa de assalto ao quartel dos Comandos, que estava prevista para hoje, foi abortada à última da hora. Segundo uma fonte militar, o suspeito vai primeiro falar à justiça para depois fazer uma abordagem com os jornalistas.
 

Bispo de Bissau considera a situação política do país preocupante

Programa «Voz di Paz»
Guiné-Bissau: Bispo de Bissau considera a situação política do país preocupante
Bissau – O Bispo de Bissau considerou preocupante a situação político-militar que a Guiné-Bissau tem vivido nos últimos tempos.
Dom José Cam-na Na Bissing falou esta terça-feira, 30 de Outubro, depois do encontro que manteve com Presidente da República de transição, Manuel Serifo Nhamadjo.

O líder religioso disse haver necessidade de diálogo entre os guineenses, como forma de ultrapassar a crise que afecta o país.

«Acreditamos que a única e a melhor via para sairmos da situação em que nos encontramos é por todos guineenses na mesma mesa, discutir e resolver os nossos problemas internos com toda a camada da sociedade», disse o Bispo de Bissau.

A iniciativa é do Programa «Voz di Paz» que inclui outros líderes religiosos, cujo período máximo para o seu arranque foi estabelecido, por José Cam-na Na Bissing, para dentro de quinze dias.

Tal como o Bispo de Bissau, também o Representante da União Africana, Ovídio Pequeno, e Joseh Mutaboba foram recebidos, esta terça-feira, 30 de Outubro, pelo Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo.

À saída desta reunião, ambos foram unânimes ao defender as políticas de inclusão e diálogo entre os guineenses, como forma de ultrapassar a atual crise político-militar na Guiné-Bissau.
(c) PNN Portuguese News Network
2012-10-30 17:15:29

Chegada de Pansau Intchama a Bissau


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Enxovalhanço da bandeira

Segunda-feira, 29 de Outubro de 2012

Bem sei que me acusam de não explicar bem os contextos e de isto ser só para entendidos... Ok, mas isso é uma crítica de tugas. Não me apetece explicar nada. Aviso que isto tem apenas a ver com a realidade guineense, infelizmente, hoje, sob ameaça de um infeliz candidato a ditador com origem portuguesa.

A bandeira nacional de Portugal foi triste, mas merecidamente, enxovalhada, em Bissau. Sim, porque a bandeira é um símbolo físico, uma imagem actual, não uma herança estrutural, como o português. É o coroar da triste orientação externa deste governo, já desgovernado em negócios estrangeiros desde a Líbia...

O lamentável inspirador desta política de atrofio, Paulo Portas, só e pretensamente orgulhoso, foi aparentemente conivente em mais uma manobra recente (esta semana) de Angola para ocupar militarmente a Guiné-Bissau, numa (portanto inimaginável) operação aero-transportada em aviões pesados Ilyushin?

Para isso era necessário tomar conta do perímetro de Bissalanca, garantindo a aterragem dos blindados da testa de ponte da CPLP, ONU ou qualquer coisa que se inventasse a seguir, sempre muito baseado na retórica da reposição da legitimidade (fica sempre benzoca, claro, Catarina).

Sem qualquer consideração pelas consequências dos seus actos, fizeram avançar um peão (por isso é vendida a «contra-história» no Ditadura) a quem fizeram acreditar na sua «beleza» e super-potência (claro que há comunicação entre actores mas isso não garante argumento sólido a qualquer ficção!).

Já agora, as declarações emanadas das Necessidades, segundo o insuspeito Aly, são perfeitamente histéricas, inconsistentes e «à coté de la plaque»: depois de recusar laconicamente qualquer comentário, sobre o seu envolvimento no caso, vêm desmentir o «estatuto» de exilado político do bicho?

Então não reconhecem o assunto mas discutem-lhe os meandros? Sim, o implicado não era simples refugiado, era pior: tratado com especial deferência, senão mesmo acarinhado, pela hierarquia; um bom peão para avançar na altura certa. O exército português não sangra, gangrena.

Reconhecem portanto, que, mais que um simples refugiado político, teve formação e «inspiração» militar em Portugal... Tinha, como muito mais gente, o número de telemóvel do CEMGFA. Toda esta situação faz-me estranhamente lembrar do provérbio «vira-se o feitiço contra o feiticeiro».

Depois de algum tempo de ausência, aderindo ao impasse, um abraço grande ao Didinho, ao Doka, à Titina, ao Filomeno, e a todos em geral, mas um em especial ao irmão de Gabu, Sancho Fula, de quem não resisto a citar a poesia:

«Bo purdan. Ma ê cuça di squirbi na criol i cuça di brincadera di Didi.
Língua câ tem duno.
Bu pudi raiba cu políticus di Portugal. Ma língua ca tem culpa. Língua e ca di çels.

Português i di nos tudo.»

Que calor na alma.

Saudades & Mantenhas di ermondade
http://7ze.blogspot.pt/2012/10/enxovalhanco-da-bandeira.html

domingo, 28 de outubro de 2012

PANSAU A CAMINHO DA CEELA

MAIS UM COMENTÁRIO DE CARATER ANONIMANTO QUE MERECE A NOSSA ATENÇÃO!!

Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem ...":
...Um pormenor...está tudo encenado! AAS


É a legenda que se pode ler no espaço de costume. Ora bem. Quando se apanha um ladrão (pelo menos na Guiné) não é costume perdurarem-lhe o produto de roubo ao pescoço?

Quando a tua viatura foi abalroada pelos teus amigos gambianos o que fizeste? Lembraste? Deixaste-a estacionada dias a fio à porta da representação diplomática do infrator não foi? (com fotografias e tudo, incluindo insultos) Ou levaste-a para a tua casa? E consta-me que alguém andou lá aos tiros de pistola. Não foi?

Seja consistente com as tuas atitudes mano. Fica-te bem.

Seja ou não encenação, esperemos que as autoridades competentes apurem a verdade e que, coo alguém disse, se o Pansau for achado culpado em sede de justiça, sofrerá as penas legais. Se for inocente, bem, terá a oportunidade para se explicar, oportunidade que ele não deu nem ao Presidente Vieira, nem ao seu (Pansau) superior hierárquico Na Waie, nem ao Hélder, nem aos rapazes que iam com esse, nem ao Dabó, nem ao Dr Fadul, nem ao Dr Imbali e quem sabe a quem mais.

E não compete ao teu patrão falar do nosso ordenamento jurídico nem dos nossos processos porque o país dele anda com um nas mãos desde há muitos anos (Sá Carneiro). E todo o mundo sabe que eles abrigaram, deram asilo, protegeram um criminoso confesso, um suspeito de homicídio confesso. Ele diz que impediu que a pobre senhora Vieira fosse molestada. Haverá tortura maior do que assistir à morte do marido? ou estar com ele e saber que daqui a 20mn ele não estará vivo? Protejam-no e inventem cabalas.

O povo e o Governo português podem não estar envolvidos nisso, o povo de certeza não está envolvido, mas certos indivíduos "nin si e limpu e ka pusss".

Bu tene karu nobu
Bu vensimentu ka da pa karu nobu.
Udjus na bo
pa bu ka bin bindinu tera.

tenho dito

Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem

 "Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem ...":
Muito bem visto, Doka!

Os ditos jornalistas deste gabarito são um perigo para qualquer sociedade progressista.

Ele nunca divulga o nome da Escola onde se formou como jornalista (se é que foi). Porque os jornalistas na Guiné há muitos! Mas da espécie do Aly Silva não precisamos.
Os guineense já sabem discernir o bem do mal; o Aly quer ser mártir por isso, como disse Doka, voltou para Bissau de cérebro lavado (brain washed), instrumentalizado para intrigar, envenenar os guineenses contra os seus irmãos.

Há dias reportou a favor da TVI portuguesa uma crónica sobre a situação em Bissau.
Mas ele nunca será um herói nem mártir da causa "fascista"; apenas um frustrado, preguiçoso mentalmente que nunca teria um lugar numa Guiné intelectualmente competitiva. É essa a razão dele em querer que se mantenha o status quo na Guiné-Bissau.

Conheço muitos jornalistas que sempre publicam os seus perfis ou Curriculum Vitae.

Ele que dê referência das suas formações académicas. Do seu patrão [Cadogo Jr.] já é conhecido (nunca saiu da escolaridade obrigatória).

Insisto, a culpa de tudo isso hoje é do PAIGC. Se não houvesse "prostitutos" políticos no seio desse partido, Cadogo Jr. nunca teria ganho o congresso onde veio a ser eleito presidente de um partido que ele lutou contra durante a Luta de Libertação Nacional.


Que cara têm hoje os altos dirigentes desse partido continuar a chamá-lo de "libertador"; o libertador que conhecemos acabou na década de 1990 quando foi admitido o multipartidarismo. Senão o Cadogo Jr. nunca teria acesso nem a chefia da JAAC.

Quando se começou a falar de "democracia", juntos com o seu patrão [Nino Vieira], começaram a vender tudo que era do estado a começar pela DICOL. De onde vem o dinheiro que ele hoje exibe?


Só pode ser o roubado do Estado guineense e da proveniência duvidosa (da droga ou subornos dos patrões da ocidentais). Ora para ele pagar o dinheiro que recebeu da CPLP ou dos patrões do Ocidente tem que entregar os recursos naturais da Guiné-Bissau; não se admira o contrato estabelecido com uma empresa angolana de recursos naturais em 90% e 10% de lucros para Angola e Guiné-Bissau, respectivamente.

Na Guiné deve vigorar a lei da Imprensa suportada pela lei e ordem de modo que seja respeitada a soberania nacional. Um individuo ou órgão de comunicação social que intrigasse ou que fomentasse conflito social deve ser chamado à barra da justiça. Não aceitemos a "Ruandização" da Guiné-Bissau.

Bem haja

Bissau acusa Zamora Induta de ter preparado ataque ao quartel dos para comandos

Zamora Induta
 
Lassana Casamá

sábado, 27 de outubro de 2012

ADIADO O ENCONTRO DOS MÉDICOS GUINEENSES NA DIÁSPORA,...

Domingo, 28 de Outubro de 2012

Militares vigiam acessos às embaixadas



A zona da Penha, onde se situa a maior parte das embaixadas, está pejada de agentes e informadores da contra-inteligência militar. MOTIVO: impedir que políticos e outros peçam asilo nas representações diplomáticas, incluindo a UNIOGBIS e a União Europeia. AAS

FOTO de Pansau N´Tchama já em Bissau

Sábado, 27 de Outubro de 2012

 


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FOTO DR

...Um pormenor...está tudo encenado! AAS

Uma noite em Djufunko



O povo guineense, e a comunidade internacional, não tiveram conhecimento do que se passou numa tabanca de Felupes, para os lados de Varela, há cerca de quatro semanas atrás. Um grupo de ladrões de gado tentou roubar vacas armados com bazucas e metralhadoras kalashnikov's, mas, para seu azar, os felupes estavam prevenidos e à espera armados com arcos e flechas. Conseguiram apanhá-los e liquidaram-nos a todos recuperando assim o arsenal que levavam.

Os seis infelizes que foram torturados antes de serem assassinados, como se pode ver pelas fotografias, foram mortos por vingança, dentro de uma casa e não no quartel dos pára-comandos como foi dito - depois da matança é que foram levados para lá - e estou a falar de cinco deles, uma vez que a sexta vítima foi morta, confirmou o editor do Ditadura do Consenso, em frente a populares na estrada que vai para Safim, precisamente no local onde controlam as senhas das candongas que vão para o interior do país.

Ligaram para ele a partir dali, um amigo fingiu um encontro e quando chegou o condutor do comandante dos pára-comandos já estava preparado e à espera. Começaram a atirar para os pés e depois acabou com o resto proferindo palavras de ameaças, inclusive que deixaria de gastar comida do quartel... Depois de assassinato, carregaram o corpo como se de um saco de lixo se tratasse, atiraram-no para a carrinha que pertencera ao ex-director da segurança de Estado e foram deitá-lo no campo de futebol onde os miúdos da zona costumam jogar.

Ainda voltaram ao local, proferindo várias ameaças veladas, prometendo matar e fazendo chamadas entre eles de que acabariam com todos se necessário fosse. Depois tudo isto todos se perguntam: porqué só felupes? Impõe-se, portanto, uma resposta: com tantas horas de tiroteio... as vítimas tinham que ser só felupes? AAS

ULTIMA HORA Aly Silva

Sábado, 27 de Outubro de 2012

Pansau tinha uma corda ao pescoço e seis armas apontadas à cabeça



O capitão Pansau N'Tchama, que terá liderado há uma semana um ataque ao quartel de uma força de elite do exército guineense, foi capturado na ilha de Bolama e transportado hoje para Bissau, onde foi preso sem prestar declarações. A agência Lusa testemunhou o momento em que um pequeno barco atracou no cais do porto de Bissau, onde Pansau N'Tchama, de 33 anos, estava sentado sob uma forte vigilância de seis militares fortemente armados. O capitão vinha amarrado com uma corda ao pescoço e vestia uma camisa de farda militar e um calção e estava descalço. Sem prestar quaisquer declarações, Pansau N'Tchama foi conduzido numa carrinha de caixa aberta, sempre com armas apontadas à cabeça, para o Estado-Maior General das Forças Armadas, onde foi presente ao chefe das Forças Armadas, António Indjai. Após breves palavras de circunstância Pansau N'Tchamá foi conduzido para uma cela no Estado-Maior, também sem que ninguém prestasse declarações. Entretanto, os militares prometeram para amanhã mais explicações sobre o caso. LUSA
 

Última Hora

Guiné-Bissau: Militares guineenses capturaram Pansau Intchama
Bissau - Militares guineenses capturaram este sábado, 27 de Outubro, Pansau Intchama, capitão guineense acusado de ter chefiado o comando que atacou a 21 de Outubro a caserna de pára-comandos em Bissau provocando seis mortos.
Pansau Intchama foi capturado no arquipélago de Bijagós estando agora a decorrer a sua transferência para a capital guineense.

As averiguações em torno do alegado envolvimento de Pansau Intchama no ataque à caserna de pára-comandos revestem-se de especial interesse devido às ligações perigosas que o capitão mantém com o actual Chefe de Estado Maior General da Forças Armadas guineenses, António Indjai, que agora colocam a vida do capitão em risco.

Pansau poderá ainda ser ouvido no âmbito das investigações do assassinato no antigo presidente João Bernardino «Nino» Vieira.
(c) PNN Portuguese News Network
2012-10-27 17:45:42

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

GUINÉ-BISSAU: AS LIGAÇÕES PERIGOSAS DE PANSAU INTCHAMA

Política
Perfil do Capitão
Guiné-Bissau: As ligações perigosas de Pansau Intchama
Bissau - «Eu sou um militar», disse Pansau Intchama (N’Tchama) à PNN durante uma conversa quando o militar guineense estava na Escola Prática de Infantaria em Mafra (Portugal) a tirar o Curso de Promoção a Capitão. «Tudo o que faço é porque tenho instruções dos meus superiores hierárquicos para o fazer», prosseguiu.
O nome de Pansau Intchama começou a circular quando foi associado ao suposto comando que executou o ex Presidente “Nino” Vieira em Março de 2009 logo após a execução do ex Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Tagme Na Waie. Pansau nunca confirmou a sua implicação, nem desmentiu.

Numa entrevista concedida a Fernando Casimiro em 2010 deixou levantar um pouco do véu que encobre o mistério da execução de Nino Vieira quando reconheceu que: «Se não fosse a minha pronta intervenção, o grupo de militares que aí estava teria violado a esposa do Presidente! Eu é que a tirei das mãos deles e disse-lhe para ir embora, ao que respondeu: obrigado nha fidjo. Obrigado meu filho.» Pansau afirmava também que estava disponível para deslocar-se a Bissau e responder a todas as questões sobre o assunto desde que os seus superiores hierárquicos o autorizassem para tal.

Pansau Intchama, 33 anos, casado, pai de um casal de gémeos, nunca escondeu que era um amigo próximo do ex Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) Zamora Induta, do qual foi assessor durante sete anos, mas também do actual CEMGFA, António Indjai, e do controverso Bubo Na Tchuto os quais estiveram presentes na cerimónia do seu casamento em Janeiro de 2010.

De etnia Balanta, Pansau Intchama, sempre minimizou o realce que é dado à predominância étnica balanta na Forças Armadas (FA) guineenses e sublinhava que os problemas das FA estavam assentes fundamentalmente na inexistente formação dos militares que provocava consequentemente situações de indisciplina. Em todas as ocasiões Pansau insistiu sempre que era fundamentalmente um militar.

Durante a sua permanência na Escola Prática de Infantaria em Mafra, Portugal, Pansau Intchama reconheceu que estava diariamente em contacto telefónico com António Indjai. Os dois mantinham conversas de carácter pessoal, particularmente sobre familiares de Indjai residentes em Portugal e com os quais Pansau estava em contacto permanente, mas também sobre questões referentes às FA guineenses e às reformas em curso. Pausau aproveitava também estas ocasiões para insistir num eventual entendimento entre António Indjai e Zamora Induta, situação que Indjai sempre recusou. Todavia, durante as mesmas conversas com Indjai, Pansau tratava também de assuntos seus de carácter familiar dado que receava que a sua prolongada permanência em Lisboa poderia fragilizar ainda mais a situação financeira da sua mulher e dos seus filhos em Bissau. Daí que era o actual Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, que se ocupava e responsabilizava pessoalmente da família Pansau Intchama na Guiné-Bissau.

Após o final do curso de capitães na Escola Prática de Infantaria em Mafra em 2010, Pansau desapareceu do radar. Sem estatuto definido em Portugal, terá acabado por sair do país segundo depoimentos de pessoas que lhe são próximas. Até ao ataque ao quartel dos Pára-Comandos na madrugada do passado domingo, Pansau terá dividido o seu tempo entre Banjul e Luanda, cidades onde teria elementos de apoio que lhe permitiram a sobrevivência durante este período.

Pansau é agora um elemento em fuga e procurado pelas autoridades guineenses, que tentam esclarecer o seu real envolvimento no ataque às instalações militares de 21 de Outubro.
(c) PNN Portuguese News Network
2012-10-25 22:45:35

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Governo de transição da Guiné-Bissau repudia agressões de políticos

GUINÉ-BISSAU -
Artigo publicado em 23 de Outubro de 2012 - Atualizado em 23 de Outubro de 2012

Fernando Vaz, porta-voz do governo de transição da Guiné-Bissau
Fernando Vaz, porta-voz do governo de transição da Guiné-Bissau
AFP FOTO/ SEYLLOU

RFI
O governo de transição da Guiné-Bissau repudiou a agressão de que foram alvo nesta segunda-feira dois políticos guineenses críticos das autoridades saídas do golpe de Estado. O executivo de Bissau promete investigar com urgência o sucedida e alega que se trata de um acto visando conspurcar a sua imagem.

Silvestre Alves, líder do PST, Partido da solidariedade e trabalho, e Iancuba Indjai, dirigente do Movimento democrático guineense, e líder da FRENAGOLPE, plataforma de oposição ao golpe de Estado de 12 de Abril, estão neste momento em tratamento médico em Bissau.
Ambos teriam sido levados por militares e espancados antes de serem deixados na via pública.
Mussá Baldé, correspondente em Bissau, tem o relato dos últimos acontecimentos.
Correspondência da Guiné-Bissau
23/10/2012

Fernando Vaz, porta-voz do governo guineense de transição, reagiu a estes eventos ocorridos um dia após os tumultos que provocaram seis mortos numa unidade de elite do exército, alegando que o seu executivo é alheio ao sucedido e desencadeia, para o efeito, uma investigação urgente.
Fernando Vaz, porta-voz do governo guineense de transição
23/10/2012
tags: África - África Lusófona - Guiné-Bissau - Política
http://www.portugues.rfi.fr/africa/20121023-governo-de-transicao-da-guine-bissau-repudia-agressoes-de-politicos

Ministério Público guineense pede apoio de Portugal para levar Gomes Júnior a tribunal

 

O Ministério Público da Guiné-Bissau enviou às autoridades portuguesas uma carta rogatória no sentido de Carlos Gomes Júnior, o primeiro-ministro deposto e atualmente em Lisboa, ser ouvido no âmbito do processo de Helder Proença, assassinado em 2009.

A carta, a que a Agência Lusa teve acesso, pede às autoridades portuguesas para que notifiquem Carlos Gomes Júnior para comparecer na Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau no dia 10 de dezembro de 2012, às 15:00, "na qualidade de suspeito sobre os factos de que vem sendo acusado".
A carta rogatória foi enviada para Portugal no passado dia 10 e tem anexada uma queixa de Ester Proença, mulher de Helder Proença, assassinado em 2009, quando Carlos Gomes Júnior era primeiro-ministro.
Na queixa afirma-se que o Governo, na pessoa do primeiro-ministro, denunciou na altura uma tentativa de golpe de Estado, envolvendo Helder Proença, o que configura "denúncia caluniosa".
Hoje em declarações à Agência o porta-voz do Governo de transição, Fernando Vaz explicou que o governo teve conhecimento das diligências do Ministério Público e disse que só hoje aceitou falar do assunto porque ele se tornou público.
Fernando Vaz disse também que o Governo tem informações de que as famílias de outros responsáveis assassinados na Guiné-Bissau, como o Presidente Nino Vieira ou nomes como Baciro Dabo, Iaia Dabo ou Samba Djalo, também intentaram processos, pelo que admite "uma catadupa de processos" contra Carlos Gomes Júnior.
"Carlos Gomes Júnior diz que não tem nada a temer, e como qualquer político sobre quem impende uma acusação tão forte, como esta de ser suspeito de crime de sangue, devia ter mais dignidade e apresentar-se à justiça", disse Fernando Vaz.
Questionado sobre se há condições para Carlos Gomes Júnior voltar ao país, nomeadamente quando o chefe das Forças Armadas já disse que não lhe garantia a segurança, Fernando Vaz frisou que o primeiro-ministro deposto "não gozará de segurança reforçada nem especial" porque agora é "um simples cidadão".
Para o Governo de transição, disse, "não há qualquer entrave ou contratempo" no regresso de Carlos Gomes Júnior ao país, porque é "um cidadão normal, com os seus direitos" e "não houve nenhum tribunal que o condenasse".
Carlos Gomes Júnior foi deposto num golpe de Estado a 12 de abril e reside atualmente em Lisboa.
O novo Governo de transição não é reconhecido por Portugal nem pela maioria da comunidade internacional.
Após um novo incidente de violência política, na madrugada de domingo, de que resultaram seis mortos na tentativa de um assalto a um quartel em Bissau, as autoridades de transição guineenses envolveram Portugal, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e Carlos Gomes Júnior na operação militar.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ULTIMOS ACONTECIMENTOS NA GUINE BISSAU

Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

Bancos comerciais fecharam e mandaram pessoal administrativo para casa. Escolas privadas telefonaram aos pais e encarregados de educação para irem buscar as crianças. Bissau permanece calma, mas nota-se alguma tensão e sobretudo muito medo. AAS

MEDO: Iancuba Djola Indjai foi detido por elementos à paisana, armados de pistolas Makharov e metralhadoras AK-47. Muitos 'notáveis' do PAIGC encontram-se escondidos. AAS

Portugal recusa fazer comentários ao comunicado do 'governo de transição, que o acusa de cumplicidade na suposta tentativa de golpe de Estado de ontem, em Bissau. Aguarda-se a posição dos restantes países que compõem a CPLP, igualmente acusada pelo ministro da Presidência, Fernando Vaz. AAS

ÚLTIMA HORA: Bitchofla Na Fafé, ex-Comissário Geral da polícia, terá sido detido, segundo informações recolhidas pelo Ditadura do Consenso.. AAS

ÚLTIMA HORA: Iancuba Djola Indjai, da FRENAGOLPE, foi detido dentro da sede do PAIGC e levado para parte incerta. AAS

ÚLTIMA HORA: Morreu em Portugal Desejado Lima da Costa, presidente da Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau - CNE. Paz à sua alma. AAS

ÚLTIMA HORA


ÚLTIMA HORA > Ibrahima Sow, procurado na sede do PAIGC, está neste momento à porta da representação da UE, zona da Penha, nos arredores de Bissau, a tentar conseguir refúgio. Esteve primeiro na UNIOGBIS mas não conseguiu entrar nas instalações desta representação das Nações Unidas. AAS

ÚLTIMA HORA: Sede do PAIGC terá sido invadida por militares. AAS

Domingo, 21 de Outubro de 2012

Governo acusa "a CPLP, Portugal e Carlos Gomes Jr. de trazer armas para a mesa de negociações"


Num comunicado lacônico e que deixa muito por explicar, o 'governo de transição' prontificou-se a justificar as acções desta madrugada, em Bissau. Diz, em comunicado, que "tudo aponta para uma acção concertada entre elementos recrutados na zona de Casamança e comandados pelo Capitão Pansau Intchama, ex-guarda costas do Almirante Zamora Induta, este ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas durante o governo de Carlos Gomes Jr que, segundo a informação disponível se encontrava em Portugal com estatuto de exilado político".

Acusações à CPLP, Portugal e Carlos Gomes Jr

Neste sentido, o 'governo de transição' na sequência dos acontecimentos políticos da semana transacta "considera que esta acção visa sem sombra de dúvida no quadro do que tem sido a tónica do discurso da CPLP, de Portugal e de Carlos Gomes Jr trazer as armas para a mesa de negociações."

Informa ainda o comunicado que "durante o assalto morreram seis pessoas dos agressores e duas pessoas foram feitas prisioneiras" (...) "A situação está calma e exorta as populações a prosseguirem a sua vida de forma normal". Por último, "felicita as forças de defesa e segurança pela forma pronta e eficaz com que neutralizaram esta acção destabilizadora e criminosa contra o Estado da Guiné-Bissau". AAS

Madrugada violenta: três militares estarão detidos no quartel dos pára-comandos, na Base Aérea, em Bissalanca. AAS

EXCLUSIVO DC - AS FOTOS DE UMA MADRUGADA VIOLENTA


massacre 1

massacre 2

FOTOS EXCLUSIVAS - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - CONTACTO aaly.silva@gmail.com

EXCLUSIVO DC: Dos seis corpos que estão na morgue do hospital 'Simão Mendes', dois envergam fardamento militar. AAS

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Polícia negocia rendição de homem que baleou três pessoas na Aclimação

Polícia negocia rendição de homem que baleou três pessoas na Aclimação
"Polícia cercou sobrado onde homem armado entrou"
Atualizada às 12h14
SÃO PAULO - Depois de atirar em três pessoas na manhã desta quinta-feira, 18, um homem de 32 anos foi cercado por policiais militares em sua casa, na Rua Castro Alves, bairro da Aclimação, no centro de São Paulo. O suspeito está dentro do sobrado e PMs, incluindo uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), negociam sua rendição.
A polícia foi acionada por volta das 8h30 e encontrou um oficial de justiça, uma psicóloga e um enfermeiro caídos no chão. As três vítimas baleadas foram socorridas pela própria PM.
Os três feridos - dois homens, com 49 e 37 anos, e a mulher, de 45 anos - foram encaminhados ao Pronto Socorro do Hospital do Servidor Público Municipal, e estão em estado estável, informou a Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com um vizinho que trabalhava em uma oficina mecânica próxima, a psicóloga morava com o suspeito.
Segundo a polícia, o homem teria reagido quando o oficial tentou cumprir uma ordem de interdição judicial na residência - a medida transmite a responsabilidade por determinada pessoa para os familiares. Sua mãe, que acompanha as negociações no local, disse que o filho possui problemas mentais e tem diversas armas em casa, o que leva a PM a isolar a rua e evitar invadir a casa.
Peça judicial. Em negociação com os policiais por celular, o homem, chamado Fernando, chegou a atirar contra os agentes que fazem o cerco, atingindo o escudo de proteção de um deles. Segundo o comandante da operação, o tenente-coronel Marcelo Pignatari, o homem chegou a ler por diversas vezes a peça judicial que lhe foi entregue.
"A conversa não é fácil por ele estar bastante perturbado por uma medida judicial", disse o comandante à Record. "É uma pessoa que demonstra bastante perturbação e agitação. Estamos tentando convencer que o melhor que ele faz é se entregar. O comandante garantiu que a situação está sob controle e não há riscos para os vizinhos.
Fernando disse por celular que está ferido, não se sabe se por ter entrado em luta corporal com os funcionários da Justiça ou com familiares.
O estadão.com.br entrou em contato com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), mas até as 12h o órgão não havia confirmado a identidade do oficial de justiça e o motivo de sua visita.
Clima. O cerco feito pela polícia interditou parte da Rua Castro Alves, entre a Rua Safira e a Avenida Armando Ferrentini, ao lado do Parque da Aclimação. Com a rotina afetada, diversos comerciantes fecharam as portas e moradores, orientados pela polícia, aguardam dentro de casa o desfecho da ocorrência. "Quando a gente abre a porta para dar uma olhada já pedem pra nos trancarmos", disse Hideraldo Luis Pereira, funcionário de uma imobiliária a 25 metros do local.
Uma escola de idiomas a 300 metros do local cancelou uma reunião de pais que teria durante a tarde por conta da situação. De acordo com uma funcionária, que não se identificou, o portão foi fechado e, embora não haja impedimento, as pessoas que trabalham no local estão evitando sair. "Estamos a uma relativa distância, mas reforçamos a segurança por precaução", disse. A unidade já não teria aulas nesta quarta.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Tripulantes são presos em Hong Kong após naufrágio que matou 37

 

Balsa e navio se chocaram perto da ilha, e há muitos feridos.
Foram presos tripulantes das duas embarcações.

Do G1, com agências internacionais

A polícia de Hong Kong prendeu nesta terça-feira (2) seis tripulantes depois da colisão entre uma balsa e um navio carregando mais de 120 pessoas, entre tripulação e familiares que celebravam o festival do meio de outono. Trinta e sete pessoas morreram.
O navio, que pertence a Hongkong Electric Co, controlada pelo bilionário Li Ka-shing, levava passageiros para assistir à queima de fogos de artifício no porto de Victoria, na segunda-feira, quando as duas embarcações colidiram perto da afastada ilha de Lamma.
O navio afundou após o acidente, enquanto a balsa, de propriedade da Hong Kong and Kowloon Ferry Holdings, sofreu danos mas conseguiu chegar em segurança ao pier de Lamma, uma ilha turística a cerca de 30 minutos do centro de Hong Kong. Vários dos cerca de 100 passageiros e tripulantes da balsa ficaram feridos.
Colisão de barcas deixa 36 mortos em Hong Kong (Foto: Vincent Yu/AP)Colisão de barcas deixa 36 mortos em Hong Kong
(Foto: Vincent Yu/AP)
Entre os mortos, estão cinco crianças. Dos mais de 100 feridos que foram levados para um hospital, nove sofreram ferimentos graves ou estavam em condição crítica, disse o governo em comunicado.
"Nós suspeitamos que alguém não cumpriu por completo com sua responsabilidade, é por isso que realizamos as prisões", disse o comissário da polícia Andy Tsang. "Nós não descartamos a possibilidade que mais prisões ainda serão feitas."
As prisões envolveram tripulantes de ambas as embarcações.
A colisão desencadeou uma enorme operação de resgate, envolvendo equipes de mergulho, helicópteros e barcos que retiraram dezenas de pessoas do mar. Um grande guindaste em uma barcaça conectou-se com o navio naufragado.
"Dentro de 10 minutos, o navio afundou. Nós tivemos que esperar pelo menos 20 minutos antes de sermos resgatados", disse um homem sobrevivente, enrolado em um cobertor.
Sobreviventes disseram que tiveram de quebrar as janelas para nadar para a superfície. "Nós pensamos que íamos morrer. Todo mundo ficou preso", disse uma mulher de meia-idade.
O acidente ocorreu durante um feriado prolongado em Hong Kong, que celebra o festival do outono e o Dia Nacional chinês, na segunda-feira.
Equipes de resgate fazem buscas em embarcação parcialmente submersa em Hong Kong (Foto: Tyrone Siu / Reuters)Equipes de resgate fazem buscas em embarcação parcialmente submersa em Hong Kong (Foto: Tyrone Siu / Reuters)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

ALGUEM FALOU EM VITORIA

http://www.didinho.org/ALGUEMFALOUEMVITORIA.htm

ONU: EXCLUSIVO – Já existe um acordo de princípios entre a CEDEAO, a CPLP e a UA

ONU: EXCLUSIVO – Já existe um acordo de princípios entre a CEDEAO, a CPLP e a UA

CPLP acusa CEDEAO de "ser parte do problema" em vez de "ser parte na solução"...


O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) acusou hoje a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de estar a ser "parte do problema" na Guiné-Bissau, em vez de "parte da solução", violando normas internacionais. "A ação da CEDEAO complica um pouco todas as outras ações internacionais porque violam todas as normas do Direito Internacional em relação à Guiné-Bissau", reconheceu, em entrevista à Lusa, na sede da CPLP, em Lisboa, o moçambicano Murade Murargy, que inicia agora o seu mandato à frente da organização lusófona.

O diplomata de carreira recordou que a CEDEAO "empossou um Governo" não eleito na Guiné-Bissau (numa alusão ao apoio manifestado aos militares golpistas) e mobiliza, no terreno, "forças compostas por países que são parte interessada no conflito". Mas, destacou, Governo eleito e Governo imposto pelos militares golpistas iniciaram hoje um diálogo em Nova Iorque. O Presidente deposto Raimundo Pereira e o seu sucessor Serifo Nhamadjo reuniram-se à margem da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que hoje termina, provavelmente sem que nenhum representante da Guiné-Bissau suba ao palanque para se dirigir à restante comunidade, dadas as divergências entre as partes.

No final do encontro, ambas as partes encarregaram os seus ministros dos Negócios Estrangeiros de continuar as discussões. Murade Murargy confirmou que "há muitos esforços que estão a ser desenvolvidos" para "identificar as divergências que existem", mas salientou que o conflito é "um problema a ser resolvido pelos próprios guineenses", que "têm de dialogar". As organizações internacionais podem ser apenas "facilitadores e promover o diálogo", sublinhou Murade Murargy. "É um assunto de guineenses, tem de ser resolvido pelos guineenses", insistiu, sem arriscar um prazo, porque, "em questões de conflitos internacionais, é difícil prever um tempo", mas esperando que "seja o mais rapidamente possível".

"Enquanto tivermos um membro na situação em que se encontra a Guiné-Bissau, dificilmente podemos desenvolver ações de cooperação mutuamente vantajosas entre nós", reconheceu o secretário-executivo. As outras organizações internacionais envolvidas na resolução do diferendo - ONU, União Europeia, União Africana - "estão de acordo" no que é preciso fazer agora, garantiu Murade Murargy. "Querem que a legalidade internacional seja reposta, (...) que "as forças da CEDEAO sejam substituídas por forças internacionais, que envolvam outros países, incluindo os da CPLP, e que seja constituído um Governo de transição com base nos resultados das eleições", enumerou.

Murade Murargy disse não temer o peso que o conflito na Guiné-Bissau poderá ter no seu mandato. O assunto "está a ser seguido ao mais alto nível", nomeadamente entre representantes da CPLP e da CEDEAO, e disse acreditar que vai ser possível "encontrar uma saída para este imbróglio". "A Guiné-Bissau não nos vai desviar dos nossos objetivos", assegurou, recordando que Moçambique fixou o tema da segurança alimentar e nutricional como prioridade para o seu mandato à frente da CPLP, até 2014. "Os nossos países têm capacidades e potencialidades" para "participar na produção mundial" de alimentos, justificou o ex-chefe da Casa Civil durante a presidência de Joaquim Chissano. LUSA