quinta-feira, 15 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
EP 2013: Carlos Gomes diz que regressará a Bissau para "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo guineense"
Quinta-feira, 8 de Agosto de 2013
O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau disse hoje em Lisboa que vai apresentar a candidatura à Presidência do país. "Vou ter um encontro com os jornalistas para dizer o nosso firme propósito de regressar ao país", acrescentou Carlos Gomes Júnior afastado do poder na sequência de um golpe de Estado organizado pelos militares em 2012.
Gomes Júnior falava no final de uma reunião com o coordenador permanente da Comissão Política Nacional e porta-voz do PSD, Marco António Costa, e antes de uma conferência de imprensa marcada para o final da manhã em Lisboa. As eleições gerais na Guiné-Bissau decorrem a 24 de novembro. O primeiro-ministro deposto referiu que pretende, com o seu retorno à Guiné-Bissau "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo guineense".
"O meu regresso é um retorno à legalidade constitucional, conforme foi exigido na resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Carlos Gomes Júnior, sublinhando que Portugal teve, com a Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP), "um papel muito importante" na defesa do seu Governo nas instâncias internacionais. A Guiné-Bissau está a ser gerida por um Governo de transição, na sequência do golpe militar que em abril de 2012 afastou do poder o Presidente, Raimundo Pereira, e Carlos Gomes Júnior.
Carlos Gomes Júnior agradeceu, em particular, ao "presidente do PSD, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, por todo o apoio que nos deram desde quando ocorreu o golpe de Estado na Guiné-Bissau e o acolhimento que nos foi reservado aqui em Portugal e a posição firme que o Governo português sempre manteve na defesa dos direitos fundamentais na Guiné-Bissau". "Viemos para agradecer, não só ao PSD, mas ao Governo de Portugal e ao povo português pelo acolhimento que nos deram", acrescentou, referindo-se ainda à reunião com Marco António Costa.
Carlos Gomes Júnior disse que o regresso à Guiné-Bissau depende de "questões prévias", que foram colocadas a Marco Antonio Costa e ao Governo português, que poderiam ajudar a serem defendidasjunto do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Para se fazerem eleições, é preciso que haja as liberdades fundamentais do povo, que se possam manifestar, que os jornalistas possam circular livremente. São estas as nossas preocupações que nós gostaríamos que o Governo português continuasse a ajudar", indicou ainda.
São já conhecidas outras duas candidaturas às presidenciais de 24 de novembro: a do antigo ministro da Educação da Guiné-Bissau Tcherno Djaló e a do antigo diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Hélder Vaz. O economista guineense Paulo Gomes já disse que até final do mês de agosto decidirá se se apresenta como candidato às eleições gerais de 24 de novembro na Guiné-Bissau. LUSA
Gomes Júnior falava no final de uma reunião com o coordenador permanente da Comissão Política Nacional e porta-voz do PSD, Marco António Costa, e antes de uma conferência de imprensa marcada para o final da manhã em Lisboa. As eleições gerais na Guiné-Bissau decorrem a 24 de novembro. O primeiro-ministro deposto referiu que pretende, com o seu retorno à Guiné-Bissau "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo guineense".
"O meu regresso é um retorno à legalidade constitucional, conforme foi exigido na resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Carlos Gomes Júnior, sublinhando que Portugal teve, com a Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP), "um papel muito importante" na defesa do seu Governo nas instâncias internacionais. A Guiné-Bissau está a ser gerida por um Governo de transição, na sequência do golpe militar que em abril de 2012 afastou do poder o Presidente, Raimundo Pereira, e Carlos Gomes Júnior.
Carlos Gomes Júnior agradeceu, em particular, ao "presidente do PSD, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, por todo o apoio que nos deram desde quando ocorreu o golpe de Estado na Guiné-Bissau e o acolhimento que nos foi reservado aqui em Portugal e a posição firme que o Governo português sempre manteve na defesa dos direitos fundamentais na Guiné-Bissau". "Viemos para agradecer, não só ao PSD, mas ao Governo de Portugal e ao povo português pelo acolhimento que nos deram", acrescentou, referindo-se ainda à reunião com Marco António Costa.
Carlos Gomes Júnior disse que o regresso à Guiné-Bissau depende de "questões prévias", que foram colocadas a Marco Antonio Costa e ao Governo português, que poderiam ajudar a serem defendidasjunto do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Para se fazerem eleições, é preciso que haja as liberdades fundamentais do povo, que se possam manifestar, que os jornalistas possam circular livremente. São estas as nossas preocupações que nós gostaríamos que o Governo português continuasse a ajudar", indicou ainda.
São já conhecidas outras duas candidaturas às presidenciais de 24 de novembro: a do antigo ministro da Educação da Guiné-Bissau Tcherno Djaló e a do antigo diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Hélder Vaz. O economista guineense Paulo Gomes já disse que até final do mês de agosto decidirá se se apresenta como candidato às eleições gerais de 24 de novembro na Guiné-Bissau. LUSA
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Ramos-Horta adverte autoridades de transição sobre prazos do período eleitoral
SEXTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 2013
«Não creio que a data esteja comprometida»
Bissau - O Representante Especial do Secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, disse que muitos dos prazos não foram cumpridos pelas autoridades de transição, como o período de formação do Governo de inclusão e a definição do modelo de recenseamento eleitoral, razão pela qual não se pode esperar pela perfeição do processo em curso no país.
José Ramos-Horta falou, à margem do jantar que ofereceu, esta terça-feira, 30 de Julho, na sua residência em Bissau, ao Comandante-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, que está em vista de trabalho ao país.
O Representante Especial sublinhou que não acredita que a data das eleições esteja comprometida: «Não creio que, nesta situação, a data esteja comprometida. O Governo deveria ter sido formado desde Maio e o sistema biométrico já devia ter sido posto de lado, para se avançar com o processo», referiu Ramos-Horta.
Em relação ao período de sete dias anunciado na semana passada, o antigo Presidente timorense disse esperar que, até esta quinta-feira, 1 de Agosto, seja anunciado o modelo de recenseamento do sistema manual avançado.
«O Presidente de transição deu o prazo de uma semana, que está a terminar. Espero que, até hoje, seja tomada a decisão, com um recenseamento manual avançado», disse o responsável da ONU.
No que concerne à visita do Comandante-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste ao país, Ramos-Horta disse não querer interferir no assunto entre os dois Governos, sublinhando que todo o esforço internacional com vista a ultrapassar a crise que a Guiné-Bissau atravessa é bem-vindo, pelo que o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) apoia os esforços.
Sobre a situação social da Guiné-Bissau, o ex-Chefe de Estado timorense apelou aos cidadãos para que não desistam da dádiva que lhes concedeu, um país onde não há vandalismo, violência inter-bairros e crimes étnicos. O assunto esteve no centro da conversa entre Ramos-Horta e os seus conterrâneos em missão de trabalho na Guiné-Bissau.
fonte:http://novasdaguinebissau.blogspot.pt/2013/08/ramos-horta-adverte-autoridades-de.html#.UfvqmIFKf0c.facebook
José Ramos-Horta falou, à margem do jantar que ofereceu, esta terça-feira, 30 de Julho, na sua residência em Bissau, ao Comandante-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, que está em vista de trabalho ao país.
O Representante Especial sublinhou que não acredita que a data das eleições esteja comprometida: «Não creio que, nesta situação, a data esteja comprometida. O Governo deveria ter sido formado desde Maio e o sistema biométrico já devia ter sido posto de lado, para se avançar com o processo», referiu Ramos-Horta.
Em relação ao período de sete dias anunciado na semana passada, o antigo Presidente timorense disse esperar que, até esta quinta-feira, 1 de Agosto, seja anunciado o modelo de recenseamento do sistema manual avançado.
«O Presidente de transição deu o prazo de uma semana, que está a terminar. Espero que, até hoje, seja tomada a decisão, com um recenseamento manual avançado», disse o responsável da ONU.
No que concerne à visita do Comandante-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste ao país, Ramos-Horta disse não querer interferir no assunto entre os dois Governos, sublinhando que todo o esforço internacional com vista a ultrapassar a crise que a Guiné-Bissau atravessa é bem-vindo, pelo que o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) apoia os esforços.
Sobre a situação social da Guiné-Bissau, o ex-Chefe de Estado timorense apelou aos cidadãos para que não desistam da dádiva que lhes concedeu, um país onde não há vandalismo, violência inter-bairros e crimes étnicos. O assunto esteve no centro da conversa entre Ramos-Horta e os seus conterrâneos em missão de trabalho na Guiné-Bissau.
fonte:http://novasdaguinebissau.blogspot.pt/2013/08/ramos-horta-adverte-autoridades-de.html#.UfvqmIFKf0c.facebook
Detenção em Bissau: Ministra admite "falhas na comunicação"
Sexta-feira, 2 de Agosto de 2013
A ministra da Administração Interna já tem o relatório que pode elucidar sobre “eventuais falhas” no processo de deportação da cidadã guineense, Enide Gama a quem foi aplicada a pena acessória de expulsão do país. Dois agentes do Serviço de Fronteiras da Polícia Nacional foram detidos no passado dia 12 pelos Serviços de Informações e Segurança da Guiné-Bissau, quando iam encetar viagem de regresso a Cabo Verde.
A detenção ocorreu no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira (Bissau) e os dois agentes encontravam-se em missão rotineira de escolta de uma cidadã guineense que foi expulsa de Cabo Verde, depois de estar presa na Cadeia Central de S. Martinho por tráfico de droga. Entretanto, a responsável pelo departamento governamental da Administração Interna, Marisa Morais, não avançou o conteúdo do relatório, alegando que o mesmo lhe foi entregue no final da tarde desta quarta-feira, pelo que ainda está a analisá-lo.
O inquérito foi instaurado à Inspecção Geral de Segurança Interna, um serviço recentemente instalado no MAI, no dia 15 de Julho, ou seja, três dias depois da detenção dos citados agentes da Polícia Nacional em Bissau.
Em declarações hoje à Rádio de Cabo Verde (RCV), afirmou que depois de analisar o relatório poderão sair as “necessárias medidas” que se mostrarem pertinentes. Na sua primeira declaração a um órgão de comunicação social, depois de os dois agentes da PN terem chegado esta quarta-feira à Cidade da Praia, Marisa Morais admitiu “eventuais falhas” na comunicação com as autoridades de Bissau no processo do repatriamento da referida cidadã guineense.
Perguntada se as autoridades guineenses estavam informadas sobre a referida diligência, a ministra que tutela a Polícia respondeu: “Não houve a informação que devia ter existido, não só através das Polícias, mas também através dos Negócios Estrangeiros. Temos que ver o quê que aconteceu e prevenir que situações futuras não voltem a acontecer”. Para Marisa Morais, a libertação dos dois policiais nacionais é uma vitória da diplomacia cabo-verdiana, mas também do campo judicial. “Tivemos uma assistência jurídica competente e guerreira que não se poupou a esforços desde a primeira hora, levando a água ao seu moinho”, assinalou Morais que destacou o papel do ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, neste processo. Expresso das Ilhas
A detenção ocorreu no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira (Bissau) e os dois agentes encontravam-se em missão rotineira de escolta de uma cidadã guineense que foi expulsa de Cabo Verde, depois de estar presa na Cadeia Central de S. Martinho por tráfico de droga. Entretanto, a responsável pelo departamento governamental da Administração Interna, Marisa Morais, não avançou o conteúdo do relatório, alegando que o mesmo lhe foi entregue no final da tarde desta quarta-feira, pelo que ainda está a analisá-lo.
O inquérito foi instaurado à Inspecção Geral de Segurança Interna, um serviço recentemente instalado no MAI, no dia 15 de Julho, ou seja, três dias depois da detenção dos citados agentes da Polícia Nacional em Bissau.
Em declarações hoje à Rádio de Cabo Verde (RCV), afirmou que depois de analisar o relatório poderão sair as “necessárias medidas” que se mostrarem pertinentes. Na sua primeira declaração a um órgão de comunicação social, depois de os dois agentes da PN terem chegado esta quarta-feira à Cidade da Praia, Marisa Morais admitiu “eventuais falhas” na comunicação com as autoridades de Bissau no processo do repatriamento da referida cidadã guineense.
Perguntada se as autoridades guineenses estavam informadas sobre a referida diligência, a ministra que tutela a Polícia respondeu: “Não houve a informação que devia ter existido, não só através das Polícias, mas também através dos Negócios Estrangeiros. Temos que ver o quê que aconteceu e prevenir que situações futuras não voltem a acontecer”. Para Marisa Morais, a libertação dos dois policiais nacionais é uma vitória da diplomacia cabo-verdiana, mas também do campo judicial. “Tivemos uma assistência jurídica competente e guerreira que não se poupou a esforços desde a primeira hora, levando a água ao seu moinho”, assinalou Morais que destacou o papel do ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, neste processo. Expresso das Ilhas
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